MORRER PARA O MUNDO E
MULTIPLICAR PARA DEUS
MATEUS 13.1-8
Todos nós temos uma forma diferente
de perceber a vida, de atribuir significado a objetos, situações, pessoas e
histórias. Mediante a forma que percebemos diversamente podemos reagir neste
mesmo princípio diversativo. Em outras palavras eu me relaciono com um objeto
(Ex: xícara, chapéu, carro ou uma pessoa) mediante o significado, valor e
importância que este mesmo tem para mim. Se você ama uma escrivaninha o
tratamento será na mesma proporção deste amor.
As pessoas
se relacionam com o Reino de Deus dentro deste mesmo principio variável. A
forma de cada uma se relacionar com o Reino de Deus revela a percepção e o
nível de receptividade pela qual cada uma tem por este Reino.
O primeiro
grupo (v.4) são aqueles que ouviram, mas não atenderam em tempo hábil a chamada
do evangelho. Em suas percepções do Reino do Senhor havia rejeição e por isso
os seus corações são uma terra imprópria para o evangelho; ouvem mas não
entendem. E para completar o Diabo contribui com o incentivo ao esquecimento da
mensagem ouvida.
O segundo
grupo foi batizado por Cristo de Solo Rochoso (v.5). São as pessoas
que ouvem e rapidamente aceitam o evangelho com alegria. Mas vindo tempos de
angustia e perseguição não suportam e com a mesma velocidade que aceitaram,
eles também se afastam do evangelho. O abandono foi motivado pela falta de
raízes, uma estrutura que firma e proporciona as ferramentas para a
alimentação. A fé deste grupo é efêmera e este percebe o Reino de Deus como um
mundo que não deveria ter tribulações.
O terceiro
grupo são os de percepção espinhosa (22) que recebem o evangelho, crescem, mas
são infrutíferos no Reino de Deus devido amar ao mundo e servidão as riqueza.
Estes vão a igreja atrás de prosperidade e adoram a Mamom e não ao Senhor Deus.
O quarto
grupo percebe o Reino de Deus de forma amistosa e receptiva (vs. 8 e 23), é a
terra boa. Podendo ser traduzida também por Terra Ideal. É a terra
que recebe o Senhor e frutifica em grandes proporções, mostrando que no Reino
de Deus não basta apenas Nascer, mas temos que multiplicar também.
Os filhos de
Deus percebem o Reino como morte para o mundo e multiplicação para a glória do
Senhor.