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Programa Verdade e Vida

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mensagem Em Mateus 19.16-22 - O Jovem Rico.


NUNCA SATISFEITOS, MAS PLENAMENTE PERFEITOS.
MATEUS 19.16-22
INTRODUÇÃO: Uma das características da pós-modernidade é a busca pela satisfação pessoal. Uma espécie de Hedonismo prático. Prazer por prazer. O excesso de satisfação trás o comodismo como reação imediata e faz de muitos cristãos pessoas satisfeitas consigo mesmas. Esse texto de Mateus podemos encontrar um homem satisfeito consigo mesmo que no encontro com o Perfeito (Cristo) descobriu o que é perfeição.

ELUCIDAÇÃO
- Essa foi a ultima viajem que Jesus fez a Jerusalém, pois foi nesse período pascal que as autoridades o prenderam e levaram para a crucificação. Essa viajem não foi feita sozinho, pois Marcos na introdução (10.17-22) da sua narrativa dessa história usa a expressão “pondo-se Jesus a caminho”. Esta expressão identifica uma viajem em caravana, onde pessoas se agrupavam para percorrer caminhos longos, na organização dos mercadores, para terem condições de escaparem de saqueadores.
- Entre os que viajavam nessa comitiva, estava um homem de vida próspera e que se orgulhava de tudo que havia conquistado e de tudo que ele representava. O texto de Lucas 18.18 diz que “certo homem de POSIÇÃO”, veio correndo para dialogar com Cristo. Provavelmente em uma das muitas paradas que a comitiva fazia ao longo da viajem para descanso e reabastecimento de água.
- Este homem era alguém de pouco idade, provavelmente 30 à 34 anos de idade. No versículo 22 diz que ele era Jovem, o termo do original grego é Neaniskos que deriva do termo neanias, que na concepção judaica era alguém que tinha entre 25 aos 35 anos..
CHAMPLIM (2002, pg 487) DIZ “que muitos teólogos tem conjecturado que esse homem era membro do mais alto tribunal judaico, o sinédrio. Mas isso ninguém pode asseverar com absoluta certeza, ainda que provavelmente ele fosse elemento que ocupava alta posição religiosa”. Ao aproximar-se de Cristo, este homem se ajoelha aos seus pés. Essa posição não era igual a todos as pessoas que se humilhavam diante de Cristo em busca de uma graça. Mas era uma posição corriqueira entre mestres e discípulos. (basta lembrar a expressão de Paulo que ao referir-se a sua educação menciona-se como aquele que fora criado aos pés de Gamaliel). Este homem queria mostrar a todos que tinha condições suficiente para ser discípulo de Cristo. Ser escolhido por um mestre significava que você estava apto para conviver com ele.
- Estamos falando dos dias finais de Cristo, e a fama o grande mestre já era conhecida por todos. “Existe um mestre de sabedoria tal que faz dos mais sábios um tolo e do mais desprezível um príncipe”. A expressão “bom mestre” não existia nos primeiros manuscritos de Mateus, mas com base em Marcos onde essa expressão é autêntica, os copistas posteriormente inserem essa expressão em Mateus também.
- Ao aproximar-se o jovem demonstra qual era a sua preocupação: ser visto como alguém bom. “O que farei eu de bom para alcançar a vida eterna” (16). A ênfase do texto não é na vida eterna, mas na bondade da vida presente. A vida eterna demonstra uma preocupação religiosa, revelando que este homem não era um saduceu, pois os saduceus não acreditavam na vida eterna. Como também mostra um interesse dele de ouvir uma palavra revolucionária de Cristo; algo de novo que enchesse o seu ouvido de novas leis. A ideia predominante na mente desse homem era manter tudo aquilo que ele havia conquistado. Por isso que CHAMPLIM diz que este não possuía dinheiro, mas o dinheiro é que possuía ele.
- É nesse momento que na vida de alguém o objeto passa a ter mais vida do que o próprio sujeito.
- Este jovem homem vivia satisfeito em três aspectos diferentes de sua vida: com sua bondade, com seu status perante os homens e com sua riqueza.
- Para todas essas satisfações pessoais, Cristo apresenta uma confrontação.
1ª Confronta a bondade: “bom só existe um”. A ideia central é mostrar para aquele Jovem que não existe bondade plena nos homens e que somente no Deus triuno essa bondade pode ser vista. Como também, Cristo não queria ser um bom mestre, e sim, um bom Deus.
- A pergunta sobre os mandamentos revela que sempre haverá um mandamento em falta na vida dos que tentam se salvar pelas obras. Ficou claro no amor que este demonstrou por sua riqueza.
2ª Para o seu Status, Cristo mostra que não adianta ter riqueza, ser bem visto pelos homens se não tem a vida eterna. Em outras palavras, ter o olhar do mundo sobre si, mas não ter o agrado dos olhos de Deus. Ele queria ser perfeito, mas perfeição só há quando acertamos o alvo. Quando Cristo fala de perfeição no versículo 22, não está se referindo a ausência de erros, mas sobre alguém que tem um arco e flecha nas mãos e acerta o alvo em sua frente. Pois o termo TELEOS, traduzido por perfeito, significa como alguém fez exatamente o que deveria ter feito.
3ª Em contraposição a satisfação com as riquezas, Cristo ensina aos seus discípulos que maior é o tesouro que existirá na eternidade para aqueles que acertam o alvo. Ele não seria um homem impecável se abandonasse o dinheiro, mas seria um homem com um coração pertencente a um só Deus. Não mais o dinheiro, mas aquele que é bom plenamente.
- Cristo ensinou que não temos condição em nós mesmos de ficarmos satisfeitos com algo que exista por natureza em nós.
Por isso que o nosso tema é Nunca Satisfeitos, mas plenamente perfeitos.
E o por quê dessa ideia?

1ª Porque não temos em nós nada nos torne bons aos olhos de Deus.
- Como podemos ficar satisfeitos sabendo que Deus nos olha e sustem por Sua infinita misericórdia? Como podemos julgar quem quer que seja e nos colocarmos com um exemplo de bondade? Como podemos ser um parâmetro dessa bondade? Não temos como fazer isso!
- Loyd-jones ao escrever seu comentário sobre o Sermão do Mundo diz que a mensagem que Cristo trouxe naqueles dias era tão profunda e reveladora, que nós nunca podemos ficar satisfeitos em não matar sabendo que o ódio ao próximo não tão grave quanto o assassinato.

2ª Porque a luta contra a nossa natureza pecaminosa é diária. Paulo nos ensina em Efésios 4.22 “despojando vos do velho homem”. A ideia é o retirar de uma roupa e a ação do verbo identifica um ato feito todos os dias por quem ama a Cristo. O sentido de Efésios 4.22 é literalmente tirar a roupa do velho homem e vestir a nova. A pergunta que se faz é: quando fazemos isso? Todos os dias! Pois o verbo está no presente ativo, isso significa que sempre no hoje, agora, devo fazer essa troca de roupa. Tema pessoas que acham que o velho homem morreu, mas isso não é verdade, matamos ele todos os dias. 

3ª Perfeição é fazer a vontade de Deus.
- Tem pessoa que sofre terrivelmente com seus deslizes e pecados. Tenho acompanhado pessoas evangélicas nos meus estágios do curso de psicanálise que não se aceitam como salvos em Jesus Cristo por causa dos seus impulsos. Mas irmãos, a luta contra o pecado só é possível porque existe um Deus gracioso que nos fazer perseverar. A perseverança não é um dom dos homens, mas um dom de Deus, que sustenta, santifica e mantém todos os Eleitos que vivem para o crescimento da Igreja militante.
-Acertar o alvo é fazer aquilo que Cristo te mandou fazer. Viver na presença dEle, multiplicar os talentos, pregar o evangelho, fazer discípulos. No mais, descansa um coração.
- Me mostre um homem perfeito, que se considere sem pecados, e eu te mostrarei um mentiroso.
1 Jo 1.8 diz “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmo nos enganamos, e a verdade não está em nós”.
- Mas a pergunta volta: o que faço para ser perfeito?
Quebre o altar que existe no teu coração, pois Deus não sobe em altar que já foi usado por ídolos. Ele quer um altar só para Ele. Acredito queridos que todos temos um altar para ser quebrado. Vaidade, ganância, competitividade. Nada disso agrada ao Senhor e desta forma devem ser lançados fora para que Cristo seja único e pleno em nós.

Conclusão
-Que não façamos com o jovem rico, saindo daqui triste por amar de mais o ídolo que há em nós. Mas pelo contrário! Saiamos daqui alegres, porque mesmo não tendo nada, nós somos perfeitos. Não porque sejamos sem pecados, mas porque desejamos viver para a glória do Senhor Jesus Cristo.

Que Deus nos abençoe!!!!


quinta-feira, 29 de março de 2012

Morrer para o mundo e multiplicar para Deus.


MORRER PARA O MUNDO E MULTIPLICAR PARA DEUS

MATEUS 13.1-8

Todos nós temos uma forma diferente de perceber a vida, de atribuir significado a objetos, situações, pessoas e histórias. Mediante a forma que percebemos diversamente podemos reagir neste mesmo princípio diversativo. Em outras palavras eu me relaciono com um objeto (Ex: xícara, chapéu, carro ou uma pessoa) mediante o significado, valor e importância que este mesmo tem para mim. Se você ama uma escrivaninha o tratamento será na mesma proporção deste amor.
            As pessoas se relacionam com o Reino de Deus dentro deste mesmo principio variável. A forma de cada uma se relacionar com o Reino de Deus revela a percepção e o nível de receptividade pela qual cada uma tem por este Reino.
            O primeiro grupo (v.4) são aqueles que ouviram, mas não atenderam em tempo hábil a chamada do evangelho. Em suas percepções do Reino do Senhor havia rejeição e por isso os seus corações são uma terra imprópria para o evangelho; ouvem mas não entendem. E para completar o Diabo contribui com o incentivo ao esquecimento da mensagem ouvida.
            O segundo grupo foi batizado por Cristo de Solo Rochoso (v.5). São as pessoas que ouvem e rapidamente aceitam o evangelho com alegria. Mas vindo tempos de angustia e perseguição não suportam e com a mesma velocidade que aceitaram, eles também se afastam do evangelho. O abandono foi motivado pela falta de raízes, uma estrutura que firma e proporciona as ferramentas para a alimentação. A fé deste grupo é efêmera e este percebe o Reino de Deus como um mundo que não deveria ter tribulações.
            O terceiro grupo são os de percepção espinhosa (22) que recebem o evangelho, crescem, mas são infrutíferos no Reino de Deus devido amar ao mundo e servidão as riqueza. Estes vão a igreja atrás de prosperidade e adoram a Mamom e não ao Senhor Deus.
            O quarto grupo percebe o Reino de Deus de forma amistosa e receptiva (vs. 8 e 23), é a terra boa. Podendo ser traduzida também por Terra Ideal. É a terra que recebe o Senhor e frutifica em grandes proporções, mostrando que no Reino de Deus não basta apenas Nascer, mas temos que multiplicar também.
            Os filhos de Deus percebem o Reino como morte para o mundo e multiplicação para a glória do Senhor.
           

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sossegar


SOSSEGAR PARA INICIAR UMA NOVA HISTÓRIA

Mateus 16:13 “Indo Jesus para os lados de Cesareia de Felipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”

“O importante é começar bem”! Quem nunca ouviu essa frase em palestras motivacionais ou na faculdade? É uma frase verdadeira. No entanto ela está incompleta, pois a vida não é feita apenas de começos, mas de continuidade também. As pessoas se preocupam com o início de tudo, mas esquece-se de andar bem em todos os passos posteriores.
O Senhor Jesus ensinou com palavras e prática a importância de continuar bem. No texto que nós lemos a cima vemos o Senhor no ápice do seu ministério, com dezenas de pregações, milagres e curas, e com milhares de pessoas o seguindo. Porém, Ele percebeu que uma nova história se aproximava no seu mistério. Uma história de abandono ao invés acolhimento, de perseguidores ao invés de seguidores. Chegava o tempo do amargor.
Dos capítulos 13 ao 16 de Mateus, Jesus tenta se separar para ter um momento a sós 10 vezes (13:53; 14:13; 14.22; 14;23;15.14; 15.21; 15.29; 16.4; 16.13; 17.1). Nesse texto Ele foi mais objetivo e resolve conduzir os discípulos a 37 km de distância da Galileia, a Cesareia de Felipe. Lá o Senhor desejava um momento de sossego com os 12 para dar início a uma nova história no ministério, Ele precisava saber deles o que estes pensavam ser o Filho do Homem.
O início de um novo tempo não é a desconstrução do anterior. Pelo contrário. É você se utilizar de toda experiência dos dias anteriores e aplicar com mais sabedoria e fé nos dias que estão por vir. Mas, entre uma estrofe e outra existe algo no meio, um interlúdio. Uma oportunidade das vozes cessarem e deixar a cargo dos instrumentos o preenchimento do vazio musical. Na nossa vida esse interlúdio chama-se sossegar.
Deus muitas vezes nos leva para uma Cesareia, um lugar distante para nos ensinar a parar e perceber que está se iniciando um novo tempo. Dias de novas oportunidades, de mais intimidade, onde veremos o Senhor mais de perto. Porém prepare-se, pois esses novos tempos podem ser de grande prova, onde sua fé no Messias será testada. O inimigo com seus companheiros virão contra nós, mas, no entanto, a Palavra nos garante que eles não prevalecerão contra nós.

Para passarmos bem por esse interlúdio devemos seguir alguns princípios:
1) Que estar só nem sempre é estar na solidão, e sim, estar mais próximo do Senhor em uma Cesareia distante das multidões.
2) Nesses tempos de interlúdio, Deus está muito mais preocupado com nossa fé do que com o nosso bem estar.
3) Não precisamos temer o futuro, pois o a nossa força está no nosso Messias.

Com esses princípios bem guardados em nossa mente teremos plena condição de passar para uma nova história, ou um novo momento de nossas vidas, pois o Senhor é o nosso alicerce, é aquele que nos guia pela mão. 

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Campanha Leia Mais, 13º dia


13 de Maio de 2010, 13º dia
Vivo o hoje, pois o amanhã pertence ao Senhor,
Mateus 6.25-34
Quero hoje confessar o meu maior pecado. Ansiedade. Acredito que esse sentimento, ação ou o que seja isso, tem muitas vezes me feito pecar. Mas acredito, também, que esse não um pecado só meu, o homem moderno é ansioso. Por isso que em dias atribulados eu sempre retorno para Mateus 6 medido sobre minhas necessidades e os motivos da minha ansiedade.
Hoje não pequei, pelo menos não por ansiedade. Pois percebo que a fé em Jesus Cristo e a dependência dEle nos faz confiar mais no amanhã, e assim, descansar diante das adversidades e tribulações.
Mas ainda existe outro aspecto que nós aprendemos quando controlamos a ansiedade, a paciência. Se de fato eu sei que Deus tem controle de tudo e Ele pode fazer tudo chegar as minhas mãos por conseqüência, então, basta apenas esperar e me dedicar nas coisas do reino de Deus. Aliás, a dedicação é o terceiro aspectos que aprendemos.
Viver para o Senhor é ocupar-se em fazer a Sua vontade e não em projetos que ocupem a satisfação da nossa alma. Essa frase se resume em uma única palavra, realização. O que me deixa realizado, a minha profissão, meu conjugue, e etc? Ou o Senhor? Quando você souber a resposta então você descobrirá se estava havendo dedicação ao Senhor de fato.
 by Gedeon Martins

sábado, 29 de dezembro de 2007

Introdução a Mateus

Autor: Mateus
Data: Cerca de 50—75 dC

Autor
Embora este evangelho não identifique seu autor, a antiga tradição da igreja o atribui a Mateus, o apóstolo e antigo cobrador de impostos. Pouco se sabe sobre ele, além de seu nome e ocupação. A tradição diz que, nos quinze anos após ressurreição de Jesus, ele pregou na Palestina e depois conduziu campanhas missionárias em outras nações.

Data
Evidências externas, como citações na literatura cristã do Séc I, testemunham desde cedo a existência e o uso de Mt. Líderes da igreja do Séc. II e III geralmente concordavam que Mt foi o primeiro Evangelho a ser escrito, e várias declarações em sues escritos indicam uma data entre 60 e 65 dC.

Conteúdo
O objetivo de Mt é evidente na estrutura deste livro, que agrupa os ensinamentos e atos de Jesus em cinco partes. Este tipo de estrutura, comum ao judaísmo, pode revelar o objetivo de Mt em mostrar Jesus como o cumprimento da lei. Cada divisão termina com uma fórmula como: “Concluindo Jesus estes dircusos...” (7.28; 11.1; 13.53; 19.1; 26.1).No prólogo (1.1-2.23), Mt mostra que Jesus é o Messias ao relacioná-lo às promessas feitas a Abraão e Davi. O nascimento de Jesus salienta o tema do cumprimento, retrata a realeza de Jesus e sublinha a importância dele para os gentios.A primeira parte (caps. 3-7) contém o Sermão da Montanha, no qual Jesus descreve como as pessoas devem viver no Reino de Deus.A Segunda parte (8.1-11.1) reproduz as instruções de Jesus a seus discípulos quando ele os enviou para a viagem missionária.A Terceira parte (11.2-13.52) registra várias controvérsias nas quais Jesus estava envolvido e sete parábolas descrevendo algum aspecto do Reino dos céus, em conexão com a resposta humana necessária.A Quarta parte ( 13.53-18.35) o principal discurso aborda a conduta dos crentes dentro da sociedade cristã (cap 18).A quinta Parte (19.1-25.46) narra a viagem final de Jesus a Jerusalém e revela seu conflito climático com o judaísmo. Os caps. 24-25 contêm os ensinamentos de Jesus relacionados à últimas coisas. O restante do Livro (26.1-28.20) detalha acontecimentos e ensinamentos relacionados à crucificação, à ressurreição e à comissão do Senhor à Igreja. A não ser no início e no final do Evangelho, a disposição de Mt não é cronológica e não estritamente biográfica, mas foi planejada para mostrar que o Judaísmo encontra o cumprimento de suas esperanças em Jesus.

Cristo Revelado
Este Evangelho apresenta Jesus como o cumprimento de todas as expectativas e esperanças messiânicas. Mt estrutura cuidadosamente suas narrativas para revelar Jesus como cumpridor de profecias específicas. Portanto, ele impregna seu Evangelho tanto com citações quanto com alusões ao AT, introduzindo muitas delas com a fórmula “para que se cumprisse”.No Evangelho. Jesus normalmente faz alusão a si mesmo como o Filho do Homem, uma referência velada ao seu caráter messiânico (Dn 7.13,14). O termo não somente permitiu a Jesus evitar mal-entendidos comuns originados de títulos messiânicos populares, como possibilitou-lhe interpretar tanto sua missão de redenção (como em 17.12,22; 20.28; 26.24) quanto seu retorno na glória (como em 13.41; 16.27; 19.28; 24.30,44; 26.64).O uso do título “Filho de Deus” por Mt sublinha claramente a divindade de Jesus ( 1.23; 2.15; 3.17; 16.16). Como o Filho, Jesus tem um relacionamento direto e sem mediação com o Pai (11.27).Mt apresenta Jesus como o Senhor e Mestre da igreja, a nova comunidade, que é chamada a viver nova ética do Reino dos céus. Jesus declara: “a igreja” como seu instrumento selecionado para cumprir os objetivos de Deus na Terra (16.18; 18.15-20). O Evangelho de Mt pode ter servido como manual de ensino para a igreja antiga, incluindo a surpreendente Grande Comissão (28.12-20), que é a garantia da presença viva de Jesus.
O Espírito Santo em Ação
A atividade do ES é evidente em cada fase e ministério de Jesus. Foi por meio do poder do Espírito que Jesus foi concebido no ventre de Maria (1.18-20).Antes de Jesus começar seu ministério público, ele foi tomado pelo Espírito de Deus (3.16) e foi conduzido ao deserto para ser tentado pelo diabo como preparação adicional a seu papel messiânico (4.1). O poder do Espírito habilitou Jesus a curar (12.15-21 e a expulsar demônios (12.28).Da mesma forma que João imergia seus seguidores na água, Jesus imergirá seus seguidores no ES (3.11). Em 7.21-23, encontramos uma advertência dirigida contra os falsos carismáticos, aqueles que na igreja, profetizam, expulsam demônios e fazem milagres, mas não fazem a vontade do Pai. Presumivelmente, o mesmo ES que inspira atividades carismáticas também deve permitir que as pessoas da igreja façam a vontade de Deus (7.21)Jesus declarou que suas obras eram feitas sob o poder do ES, evidenciando que o Reino de Deus havia chegado e que o poder de satanás estava sendo derrotado. Portanto, atribuir o ES ao diabo era cometer um pecado imperdoável (12.28-32).Em 12.28, o ES está ligado ao exorcismo de Jesus e à presente realidade do Reino de Deus, não apenas pelo fato do exorcismo em si, pois os filhos dos fariseus (discípulos) também praticavam exorcismo (12.27). Mas precisamente, o ES está executando um novo acontecimento com o Messias—”é chegado a vós o Reino de Deus” (v.28).Finalmente, o ES é encontrado na Grande Comissão (28.16-20). Os discípulos são ordenados a ir e a fazer discípulos de todas as nações, “batizando-os em nome do Pai, do Filho e do ES” (v.19). Isto é, eles deveriam batizá-los “no/com referência ao “ nome— ou autoridade– do Deus Triúno. Em sua obediência a esta missão, os discípulos de Jesus têm garantida sua constante presença com eles.

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