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Programa Verdade e Vida

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A DEUS SEJA O CULTO


A DEUS SEJA O CULTO

Série ADORAÇÃO BÍBLICA
Estudo 1

A luz da natureza revela que existe um Deus que mantém o senhorio e soberania sobre tudo; que é bom e faz o bem a todos; portanto deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo o coração, de toda a alma e todas as forças.1[1] (Confissão de Fé de Westminster, Cap XXI, Seção I.1)
1. Rm 1.20; At 17.24; Sl 119.68; Jr 10.7; Sl 31.23; 18.3; Rm 10.12; Sl 62.8; Js 24.14; Mc 12.33.

1ª A Natureza nos revela a existência de um Ser infinitamente superior, perfeito, Criador de todos e soberano governador. “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”. (Romanos 1.20) Isso nos revela alguns princípios:

1.1 Que Deus é absoluta perfeito;
1.2 A infinita superioridade do Senhor, sobre suas criaturas, visível e invisível;
1.3 Que em Sua bondade, Ele se relaciona conosco como Criador, governante moral e preservador;
1.4 Que Deus deve ser temido. Temor este que nos levará a ter reverência na Sua presença e respeito aos Seus mandamentos.

A introdução da doutrina da Adoração não poderia começar com um tema tão trivial, mas ao mesmo tempo, tão fundamental. Quem é digno de receber o nosso culto? A finalidade de irmos a igreja é fazer Deus o único adorado e exaltado pelos nossos lábios. Os textos que foram citados acima deixam bem claros os motivos. Os atributos, ações e relação do Soberano Senhor com o nosso ser e com a humanidade são os motivos mais do que suficientes para nos prostrarmos diante dEle para O exaltar. E mesmo que muitos não conheçam esses atributos pelas Escrituras, estes são indesculpáveis, pois a natureza revela para todos o Rei da glória.
Além da Confissão de Westminster, outras confissões fazem a mesma declaração. A Confissão de Fé Batista de 1689 é um exemplo. Assim diz:

A luz da natureza mostra que existe um Deus, que tem senhorio e soberania sobre todos, que é justo, bom e faz o bem a todos; e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido, de todo o coração, de toda a alma, e com todas as forças.”[2]

Podemos aprender três aspectos deste nosso estudo:
No PRIMEIRO aspecto aprendemos as razões pelas quais devemos adorar e servir a Deus (...senhorio e soberania sobre tudo; que é bom e faz o bem a todos). O SEGUNDO aspecto ensina a reação que devemos ter diante do conhecimento do ponto anterior (portanto deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido). No TERCEIRO aspecto mostrará a forma que temos que servi-lo (de todo o coração, de toda a alma e todas as forças).
Veja outras confissões:

A luz da natureza revela que existe um Deus que mantém o senhorio e soberania sobre tudo; que é justo e bom e faz o bem a todos; e, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo o coração, de toda a alma e todas as forças.” [3]


By Gedeon Martins

P.S. Este estudo pode ser usado nas Igrejas sem a necessidade de citar o autor. Eu, Gedeon Martins, permito que assim aconteça.



[1] HODGE, A.A. Confissão de Westminster comentada por AA Hodge. Pág. 367
[2] __________. Confissão de Fé Batista de 1689. Capítulo 22, Pág. 45
[3] A Declaração de Savoy. Confissão Congregacional. Capítulo XXII

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Poesia: Canção ao Soberano


Canção ao Soberano


Meu Senhor,
Respiração minha,
Graça que me sustenta
Amor que me encaminha

Mesmo nas lutas
Sinto sua paz
Até nas tristezas
Sinto sua alegria

Antagonismo de sentimentos?
Isso é verdade!
Mas o conflito não é culpa dEle
E sim, da vinha vaidade

Deus, Deus, sem Ti não viveria
Não posso te sondar
Apenas quero
Quero contigo andar

Meu Senhor,
Respiração minha,
Graça que me sustenta
Amor que me encaminha

Gedeon Martins

Imagem retirada do site: http://avidaeapoesia.blogspot.com

sábado, 21 de maio de 2011

O que significa “em espírito e em verdade”?

O que significa “em espírito e em verdade”?
João 4. 23 e 24
by Gedeon Martins

Após concluir que o local exclusivo da adoração não era um assunto importante, Jesus passa a demonstrar a mulher que tema é realmente importante para alguém que queira ser um adorador de Deus.
Inicialmente ele mostra que há um desconhecimento da parte dela e dos samaritanos: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos Judeus”.[1] Para Hendriksen essa falta de conhecimento do que se adora, diz respeito ao fato dos samaritanos rejeitarem “os livros proféticos e poéticos do Antigo Testamento”.[2] Sem o conhecimento exato das Escrituras, os samaritanos não conseguiriam distinguir a prioridade da adoração, e assim, entender que não é o lugar e sim o quê adorar. Com o conhecimento das Escrituras todos entenderiam que o Messias surgiria entre os Judeus, e ele seria o único portador da salvação. E por isso, que ao invés de onde adorar ele iria mostrar como e o que adorar.
O tempo agora é um estado perfeito, e “na mente do nosso Senhor, o estado perfeito do futuro é visto no presente”.[3] Em outras palavras, aquilo que se esperava, como que em um futuro distante, é visto no agora, no tempo deles. O que o Senhor quer mostrar a mulher samaritana é que o tempo dos símbolos, sacrifícios, templos e montes estão chegando ao fim e um novo está começando, a era dos que adoram em Espírito e em Verdade. “O véu do templo será logo partido em dois, de cima a baixo (Mt 27.51), e com ele o último remanescente da validade da adoração cerimonial também desaparecerá”.[4]
Dessa forma, a mensagem dos estereótipos e a aparência religiosa serão substituídas por um comprometimento com aquele que está sendo adorado e com a sua mensagem. O início dessa nova era de adoração teria como ponto de partida o congregar dos discípulos do Senhor. Estes, por sua vez, serão conhecidos pelo respeito e resignação diante das ordens, mandamentos do seu Senhor. Sobre “No quarto evangelho, o verbo adorará (indicativo futuro de Proskusen) nunca tem apenas o sentido de ‘respeitará’”.[5] Assim, fica claro que o envolvimento é completo, com atitude e demonstração natural e prática deste respeito. Se crer em Cristo e vive essa fé com comportamento digno e integralmente bíblico.

Jesus enfatizou, seguidamente, duas coisas: a. A adoração que merece ser assim chamada não é obstruída por considerações físicas, ou seja, por este ou aquele local (Jo. 4.21); b. Essa adoração opera no reino da verdade: um conhecimento claro e definido de Deus, derivado de sua revelação especial (Jo. 4.22). Nesse cenário, parece, pelo menos para nós, que a adoração em espírito e em verdade só pode significar: a. honrar a Deus de tal maneira que todo o ser entra em ação; b. fazer isso em perfeita harmonia com a verdade de Deus, conforme se encontra revelada nas Escrituras.[6]

Essa adoração não será representada somente por antagonismo entre espiritual em vez de físico; interior em vez de exterior. Tudo se inicia por uma transformação promovida pelo Espírito Santo na vida dos adoradores e os concede o primeiro passo para os credibilizar como tais. Desta forma, cria-se uma revelação continua entre o Espírito e aquele que foi transformado, bem diferente da visão religiosa e sectária da época. E fica evidente que, exclusivamente, são “estes que o pai procura para seus adoradores”.[7] Podemos perceber que a exclusividade de Deus para adoração não diz respeito a origem ética, regionária ou genérica, e sim, de uma atitude. A ação em questão é a disponibilidade do ser em se moldar a exigência de transformação do Espírito. Assim, podemos dizer, enfaticamente, que a busca de Deus é feita pelos adoradores, transformados e salvos para o serviço do reino dos céus.
A ideia apresentada por Jesus, neste diálogo, nos mostra que o buscar de Deus (João 4.23) remete a uma obra salvífica, onde “Deus, e não o ser humano, é sempre o que toma a iniciativa”.[8]
Ser espírito é ser salvo pelo Senhor e assim ser credenciado para adoração.
Jesus segue o diálogo mostrando por que Deus requer uma transformação na vida e no ser dos adoradores. Não só requer como também é o agente da transformação. No versículo 24, ele diz: “Deus é Espírito”. Isso demonstra claramente por que existe a necessidade da adoração ser espiritual; é pelo fato daquele que esta sendo adorado ser essencialmente Espírito. O uso do termo ‘Espírito’ empregado no texto não tem o objetivo de falar da substância de Deus, como sendo alguém sem matéria e impalpável, esse não é o objetivo. A ideia primordial é demonstrar que “Deus não é trevas, mas é totalmente santo, totalmente inteligente, totalmente puro, totalmente exaltado. Ele é luz”.[9] Em outras palavras, Ele é essencialmente oposto ao carnal (pecado), ao físico (estatua de madeira, pedra, montes e etc). E no Seu requerimento, o pai exige dos adoradores a mesma oposição ao que é carnal. Deus é Espírito, e seus adoradores, assim, também, devem ser.
Mas existe um guia regente para que essa adoração aconteça em conformidade com a vontade de Deus. Essa adoração tem que ser ‘Em verdade’.
Esse é um princípio que não está passivo a subjetividade, ou seja, não é uma verdade passiva a vontade de terceiros, relativa, ou mesma, uma verdade qualquer.  Jesus está tratando da verdade referência para todos os seres, que é de fato, feita pelo mesmo Deus que transforma em Espírito o adorador (veja versículo 24, Deus é Espírito). Ao passo, que Deus transforma em Espiritual os que Ele busca por adoradores, como também, os ensina a adorar segundo seu eterno designo. E o que será esta verdade? As Escrituras Sagradas!
O que fica evidente é que o Senhor não nos deixa nos escuros, tateando, sem saber para onde ir. As Escrituras Sagradas é a verdade deixada por Deus aos seus adoradores, para que estes, por sua vez, saibam como adorar ao seu Deus de forma agradável ao mesmo. “Essa adoração, portanto, se dirigirá ao Deus verdadeiro conforme ensinado nas Escrituras, e conforme revelado na obra da redenção”.[10]
Assim, aqueles que Deus quer como seus adoradores devem ser transformados pelo Espírito, em pessoas espirituais e que se guiam pela verdade eterna e soberana das Escrituras. Isso é uma mudança da alma, dos conceitos e valores, que será refletida na mudança das atitudes. Champlim chega a citar 5 preposições que Deus requer dos seus adoradores:

1. Através da missão de Cristo e da administração da Sua palavra, 2. Na conversão e santificação da alma, Jo 3.3 e 1Tes 4.3; 3. Nas operações do Espírito, que transformam os homens segundo a imagem de Cristo (II Co 3.18), guiando-os assim de um estágio de glória outro, ad infinitum; 4. Nas operações do Espírito, que desenvolvem nos crentes as virtudes espirituais, Gl 5.22, 23; 5. Através dos diversos meios de desenvolvimento espiritual, como a meditação, a prática das boas obras (cumprimento da lei do amor), a possessão e o uso dos dons espirituais, e a santificação.[11]

Podemos resumir o que foi dito por Champlim de uma forma objetiva, que os verdadeiros adoradores (os que o adoram em Espírito e em Verdade) são aqueles que nasceram de novo e que vivem e adoram segundo os princípios das Escrituras Sagradas.
Portanto, concluímos que o culto agradável a Deus é feito por pessoas integralmente espirituais, no seu cotidiano com vida santa; e, espirituais no culto, fugindo de ritos vazios e sem fundamentos, para apresentar a Deus um culto segundo as Escrituras Sagradas.


Retirado da Monografia: “O CULTO AGRADÁVEL A DEUS A PARTIR DO DIÁLOGO DA MULHER SAMARITANA COM JESUS”.
AUTOR: Gedeon Martins
Em exigência ao processo de ordenação pastoral da ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS DO BRASIL. Ano: 2011.
CAPÍTULO 1.2.
49 págs
Caruaru-PE

Obs: Os dados a cima são para a devida citação em trabalhos científicos. O uso é liberado pelo autor para os devidos fins e c


[1] ALMEIDA, João Ferreira. A Bíblia Sagrada, Revista e Atualizada no Brasil. João 4.22
[2] HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. Ed. Cultura Cristã. 2004. Pág. 224.
[3] Idem. Pág. 225
[4] Idem
[5] Idem
[6] Idem
[7] ALMEIDA, João Ferreira. A Bíblia Sagrada, Revista e Atualizada no Brasil. João 4.23
[8] HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. Ed. Cultura Cristã. 2004. Pág.226
[9] CHAMPLIM, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado: Versículo por versículo, Lucas e João. Ed. Hagnos. São Paulo. 2002. Vol.2. Pág. 328

[10] HENDRIKSEN, William. O Evangelho de João. Ed. Cultura Cristã. 2004. Pág. 225.
[11] CHAMPLIM, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado: Versículo por versículo, Lucas e João. Ed. Hagnos. São Paulo. 2002. Vol.2.  Pág. 327

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A ANTIPATIA RELIGIOSA DO MARXISMO E SUA INFLUÊNCIA NA DEGRADAÇÃO SOCIAL


A ANTIPATIA RELIGIOSA DO MARXISMO E SUA INFLUÊNCIA NA DEGRADAÇÃO SOCIAL

A história da filosofia Marxista inicia-se em meados do século XIX com o seu patrono Karl Marx (1818-1883). O estudo de Marx se desenvolveu entre os anos de 1843 e 1845, fundamentado nas três tradições intelectuais européias: a filosofia idealista alemã de Hegel e dos neohegelianos, o pensamento da economia-política britânica e a teoria política socialista utópica, dos autores franceses. Baseado na concepção materialista e dialética da História, Marx interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva das sociedades e das lutas de classes daí conseqüentes. Assim, ele compreende o homem como um ser social histórico, que se difere dos “outros” animais pela sua capacidade de progredir e se emancipar da escassez da natureza.
A maior contribuição marxista foi contra a burguesia dos anos seguintes, na formação sindical e luta pelos direitos dos trabalhadores. Porém essa filosofia foi usada pelos impérios comunista da União Soviética, China e Cuba, que na pretensão de “libertar” o homem das “algemas” sociais esgotaram recursos naturais e afugentaram a religião do cotidiano do povo.
Os resultados do marxismo no mundo foi que países como o Afeganistão, Azerbaijão, Biellorrússia, Estônia e outros, tiveram nos florestas completamente desmatadas e outros recursos naturais completamente destruídos em pró do progresso conclamado pelo comunismo. O princípio é marxista, os recursos naturais devem servir a humanidade até o seu esgotamento, até porque o homem (segundo Marxi) se emancipa a escassez da natureza, sendo assim pode-se utilizar a mesma sem reservas, pois mesmo que uma acabe o outro sobreviverá. Com o risco da energia oriunda da natureza se findar, os soviéticos recorreram à energia nuclear para que um dia não dependência mais da natureza, dando assim, inicio a corrida atômica com os EUA.
Na religião, a famosa “cortina de ferro” foi implacável com todas as formas de religião, os Budistas perseguidos, os Cristãos expulsos, os Muçulmanos escravizados, não foram benevolentes com nenhuma delas. Os marxistas acreditavam que a religião oprimia e impedia o ser humano de gozar da liberta que era devida. Por isso que hoje não podemos esperar que partidos de fundamentação marxista venham a pensar nos evangélicos ou qualquer outra religião. Até os dias de hoje, os países que foram marcados por essa filosofia enfrentam dificuldades para conhecer a Bíblia e desenvolver qual quer tipo de espiritualidade.
Hoje encontramos pessoas longe de Deus, completamente alheias a preservação dos recursos naturais e desesperançada com o seu futuro, porque a fé delas está em algo falho e degradante, que é o próprio homem.
No Brasil, os petistas e outros partidos de linha marxista sempre viram o cristianismo como um adversário, prova é o projeto de lei da homofobia, que de forma sutil agride a liberdade das igrejas de expressarem sua fé e enaltece o ser humano como o centro do universo e esperança de um mundo melhor. Pura ilusão! O homem é fruto de sua natureza, corrompida, pecaminosa e sem Deus não poderá produzir bem, paz ou esperança para os seus dias. A sociedade sem Deus é vista nas zonas de prostituição, nas “Cracolândias”, no álcool, no divorcio, na pedofilia e em toda relação sexual ilícita. Se os marxistas queriam uma sociedade sem Deus, então eles conseguiram. Trouxeram com o seu desejo anticristão tudo aquilo que também se opõe a Deus e corrompe o homem, toda sorte mal produzido pelo egoísmo humano.
Será que o marxismo tem algo haver com tudo que aflige o mundo ocidental? Ou pelo menos tem alguma parcela de culpa? Algo a se pensar! Porém de uma coisa tenho certeza, que o cristianismo resistiu a investidas das filosofias do passado e, creio eu, que passará pelas perseguidos, apostasias e abominações do presente século firmados em Jesus Cristo. “...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” Mateus 16:18

Gedeon Martins

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Nem a PL122 e nem os Teofóbicos herdarão...

O QUE A BÍBLIA DIZ?

1 CORÍNTIOS 6.9
Nem a PL122 e nem os Teofóbicos herdarão...

As palavras efeminado e sodomita apresentadas no texto de 1 Co. 6.9 são uma expressa condenação do Senhor sobre duas formas diferentes de praticar o mesmo pecado.

A PRIMEIRA se traduz corriqueiramente por Efeminado. ‘Malakos’, do grego mole, macio, suave e efeminado, era usada para se referir aos homens que eram passivos nas relações sexuais com outros homens. A idéia de suave, mole e etc, era pelo fato de esses homens terem a atitude usual da mulher na relação sexual com outros homens. Nos nossos dias a melhor tradução para esse termo seria “homossexuais passivos”, esses não herdarão o reino dos céus.

A SEGUNDA se traduz por sodomita. ‘Arsenókoitês’, do grego sodomita, pederasta, homossexual. Esse termo é a junção de duas outras palavras gregas: ‘Arse’, que quer dizer macho; e, ‘koitê’, que quer dizer leito nupcial, relação sexual, coito. Seria aquele que faz sexo com outro homem, ou ainda, aquele que é ativo na relação homossexual. Em outras palavras é o “homossexual ativo”, esses, também, não herdarão o reino dos céus.

Isso significa, que tanto aquele que é ATIVO quanto o que é PASSIVO na relação homossexual está pecando e sendo, assim, indigno do reino dos céus.
As Igrejas verdadeiramente evangélicas se posicionam contra a relação homossexual pelo ensino bíblico acima explicado, porém, isso não nos faz HOMOFÓBICOS, pois não odiamos os homossexuais, eles são alvo de nossas orações. Mas, mesmo amando o pecador não podemos ser coniventes* com o pecado que é inimizade ao Deus que servimos e impedimento à vida eterna.

A PL122, lei que está no congresso, visa impedir a Igreja e outros seguimentos da sociedade de expressar suas opiniões sobre esse tipo de relação pecaminosa e, ainda, transformar os homossexuais em um grupo social intocável e acima de todos os outros grupos da sociedade. Paralelo a isso temos visto críticas ao povo de Deus por parte dos militantes homoafetivos, que em alguns casos chegaram a chamar Deus de “homofóbico” (frase de Frank Kameny, ativista gay dos EUA). Se os defensores da homoafetividade pensam isso de Deus, então podemos presumir que eles são “Teofóbicos”**, ou seja, avessos a Deus.

Assim concluímos que o problema deles não é com as leis ou com a igreja e sim com o próprio Senhor do Universo. A igreja de Deus tem apenas duas alternativas neste caso: seguir a vontade do Senhor em oposição ao desejo dos homens, ou ceder aos caprichos carnais deste século e negar ao nome de Deus. Eu prefiro a primeira alternativa, e você?

*conivente (co-ni-ven-te) : Adjetivo, diz-se daquele que está secretamente de acordo com outrem para a prática de alguma ação condenável; cúmplice, comparsa.
**Teofóbicos: Adjetivo, Teo= Gr. Deus, Fobos: Gr. Medo, raiva. Sig. Aquele que tem raiva de Deus.

Gedeon Martins

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