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Programa Verdade e Vida

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Historia da Teologia Bíblica do NT, Parte 2

Parte 2
O Surgimento da Filosofia da Religião

O racionalismo foi substituído pela influencia da filosofia idealista de Hegel (1813), que percebeu a Idéia Absoluta ou o Espírito Absoluto se manifestando eternamente no universo e nos assuntos humanos. Hegel ensinou que o movimento do pensamento humano seguia o padrão dialético de uma posição (tese) para outra posição (antítese); e da interação dessas duas emergia um novo discernimento ou aspecto da realidade (síntese). Hegel encarou a história da religião como a evolução do Espírito em sua apreensão dialética do divino, partindo de religiões da natureza, passando pelas religiões de individualidade espiritual, até a Religião Absoluta, que é o Cristianismo (referencia ao catolicismo romano). (fundamentos do ecumenismo)

A Reação Conservadora

Essas novas abordagens de estudos bíblicos naturalmente encontraram fortes resistências dos círculos ortodoxos, não apenas daqueles que negaram a validade de uma perspectiva histórica, mas também daqueles que procuram combinar o método histórico com uma fé firmemente apoiada na revelação. Foi neste período que surgiu a idéia de provar a inspiração das Escrituras pelo método histórico.

A Perspectiva Histórica e Liberal na Teologia do Novo Testamento

Bultman destacou que a conseqüência lógica do método de Baur seria um total relativismo, pois a mente liberal não pode conceber a possibilidade da verdade absoluta presente nas relatividades da história. Isto foi evitado pela influencia do romantismo, por meio do qual a personalidade é interpretada como um poder formador da história. Sob a influência da teologia de Ritsch, a essência do cristianismo foi interpretada como uma religião puramente ético-espiritual, que foi proclamada e incorporada na vida e missão de Jesus. O Reino de Deus é o bem supremo, o ideal ético. O âmago da religião é a comunhão pessoal com Deus, como Pai.

A Vitória da Religião Sobre a Teologia

Com o liberalismo surgiu a escola do estudo do desenvolvimento da religião. O liberalismo encontrou nos ensinos éticos e simples de Jesus o elemento distintivo da teologia bíblica. Ao passo que seus representantes levaram até certo ponto, em consideração a influência do ambiente religioso do cristianismo primitivo. Aqui descartada a teologia paulina por ser considerada de extrema influência helenista.

O Retorno Contemporâneo à Teologia Bíblica

Durante a década de 1920 um novo ponto de vista começou a ganhar corpo. O resultado disso foi um reavivamento da teologia bíblica. Três foram os fatores que contribuíram para que isso acontecesse: 1) a perda de confiança no evolucionismo; 2) Uma reação contra o método puramente histórico que reinvidicava uma total objetividade e acreditava que os simples fatos conhecidos seriam adequados para revelar a verdade contida na história; 3)E a recuperação da idéia da revelação.



A Escola Bultmanianna

Os expoentes da abordagem “kerigmática” assumem a continuidade entre o Cristo proclamado no querigma e o Jesus Histórico. O fator Kerigmático é o elemento interpretativo que necessariamente acompanha o evento. Essa posição foi radicalmente rejeitada pelo mais influente e destacado estudioso alemão do século vinte na área do Novo Testamento – Rudolf Bultmann, que também pode ser classificado como um teólogo kerigmático. Contudo, ele utiliza o conceito do kerigma e do Geschichte (história) de um modo bem diferente do que os estudiosos de seus dias. O Jesus Histórico, para Bultmann, foi bastante obscurecido pela influência formativa da tradição da fé, a qual reinterpretou o significa do Jesus Histórico em termos mitológicos. Historicamente, Jesus foi como apenas um profeta que proclamou o fim apocalíptico iminente do mundo, assim como advertiu o povo para preparar-se para a catástrofe do dia do juízo. Para ele, Jesus não se imaginava nem como Messias nem como Filho do Homem, apenas de possuir um surpreendente sentido acerca da realidade de Deus, e compreender que era o portador da Palavra de Deus para os últimos dias, palavra que confrontava a humanidade com a exigência de uma decisão. Sua morte teria sido uma tragédia incomparável, a qual, no entanto, preservou seu significado pela fé cristã em sua ressurreição.

A Nova Busca Pelo Jesus Histórico

Os seguidores de Bultmann ficaram perturbados pelo caráter extremado de sua posição, que divorciou o Jesus histórico da fé removeu-o da teologia cristã. Em conseqüência desse fato, uma nova busca do Jesus histórico foi iniciada, em que se nota uma preocupação de se estabelecer sua continuidade com o Cristo do kerigma. Essa nosva pesquisa teve inicio em 1954.
Joachim Jeremias representa uma posição independente. Ele não se considera como um dos participantes do grupo da “nova busca”, pois jamais abandonou a antiga busca. Está convicto de que, pelo uso da crítica da forma, pode retirar os elementos que foram acrescentados na tradição dos Evangelhos e descobrir a ipsissima vox, ou até mesmo ipsissima verba, do Jesus histórico. A revelação somente poderia ser encontrada na mensagem de Jesus. As epistolas não constituem revelação, mas a resposta da comunidade de fé à revelação encontrada em Jesus. Jesus, sendo o Filho de Deus, possuiu autoridade única para revelar o Pai. No Jesus Histórico somos confrontados pelo próprio Deus. Jesus proclamou o iminente Reino de Deus e antecipou sua própria exaltação como Filho do homem Divino. Considerou-se como o Servo Sofredor, dando sua vida pelos pecados da humanidade. Na ressurreição, seus discípulos experimentaram sua parousia, a qual significa sua entronização no céu e o cumprimento da escatologia.
Gedeon Martins

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Servo, você é?

Existe duas palavras gregas para Servo: Doulos e Diákonos.
Diakonos, tem uma conotação de mordomo, aquele que serve administrando os bens do seu senhor. Enquanto, Doulos, que também é traduzido por ESCRAVO, traz a idéia de fazer a vontade do SENHOR de forma incondicional e inquestionável.
Paulo, quando fere-se a se mesmo em Romanos 1:1 e em outras introduções de suas cartas, ele usa o substantivo Doulos. E especificamente em Romanos o apostolo usa esse termo como referencia a uma característica dele. Como isso acontece? No grego, quando um substantivo está sucedido por outro na mesma frase, o segundo assume a forma de adjetivo, ou seja, qualificador do sujeito. Veja o texto: “Paulo, servo de Jesus Cristo...”.
Assim, podemos concluir que o verdadeiro servo é aquele que se submete a vontade do seu senhor de forma incondicional e inquestionável.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

História da Teologia Bíblica do NT

Parte 1

A Idade Média
Durante este período, o estudo bíblico esteve subordinado à dogmática eclesiástica. A teologia bíblica era usada apenas para endossar a tradição da Igreja e o princípio que fundamentava a construção teológica da época era a tradição como norteador e a Bíblia como ensino complementar.

A Reforma

Os reformadores reagiram contra o caráter não bíblico da teologia dogmática e insistiram que a teologia deveria estar fundamentada apenas na Bíblia. A Dogmática deve ser a formulação sistemática dos ensinos da Bíblia. (figuras importantes: Calvino e Lutero)

O Escolasticismo Ortodoxo

Os resultados alcançados pelos reformadores no estudo histórico da Bíblia foram esquecidos rapidamente, no período imediatamente posterior à Reforma, e a Bíblia foi mais uma vez utilizada sem uma perspectiva crítica e histórica, para servir de apoio à doutrina ortodoxa. A Bíblia foi considerada um livro isento de erros e contradições, assim como um livro sem desenvolvimento ou progresso. A Bíblia, em seu todo, foi considerada como possuindo um nível único de valor teológico. A História foi completamente absorvida pelo dogma e a filosofia tornou-se um ramo da dogmática.

A Reação Racionalista (1780-1840)

A teologia bíblica como disciplina é um produto do impacto do Iluminismo sobre os estudos bíblicos. No século dezoito surgiu uma nova perspectiva do estudo da Bíblia, a qual libertou-se gradativamente de todo controle eclesiástico e teológico interpretá-la com “completa objetividade”, encarando-se simplesmente como um produto da historia. Este movimento foi produzido por várias influências inter-relacionadas. O surgimento do racionalismo, uma reação ao supernaturalismo, o desenvolvimento do método histórico, o surgimento da crítica literária, foram fatores que resultaram em uma nova concepção acerca dos registros bíblicos, que deixariam de ser vistos como a Palavra de Deus, dada por inspiração do Espírito, mas como registros históricos humanos, como qualquer outra literatura antiga.Essas influências levaram à conclusão de que os estudiosos não deveriam procurar uma teologia na Bíblia, mas apenas a história da religião.

sábado, 18 de outubro de 2008

O significado do "Amor" de 1 Corintios 13


Agapê= Amor Sacrificial.


Essa é a palavra grega encontrada em 1 coríntios 13. Ela trás o sentido de negar as vontades e desejos do ego em pró do bem do outro. Por isso que ciúmes, cobiça e outros sentimentos negativos apresentados neste capítulo, são visto como contraditórios ao amor sacrificial.



Gedeon Martins

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Inglês, influência e Disseminação no nosso “BraZil”.

Por todos os lugares podemos encontrar a influência da língua estrangeira no nosso país. A língua inglesa é um desses idiomas que foi disseminado no Brasil. Basta ir ao Shoping para vermos isso com clareza, no Hamburg, Milkshak e outros produtos e serviços.
A influência não só é vista de forma literal, mas também, no comportamento literário de estudantes de todos os níveis. O hábito americano de abreviaturas em frases já é visto no Brasil a um bom tempo, principalmente na internet com as suas comunidades de relacionamento e programas de conversação online.
A semântica mais rápida das palavras é, de certo modo, uma influência estrangeira. A diminuição de pronomes de tratamento mais formais e o uso dos verbos dispensando o uso da pessoa (eu, tu, ele..) é, também, apontado como uma influência da língua americana. De fato, não podemos negar que abreviaturas, verbos sem a pessoa e etc., são característica do inglês praticado nos EUA.
Essa invasão do inglês tem colaborado para a globalização da comunicação, fazendo cada vez mais comum elementos de convívio, consumo e éticos, entre paises e pessoas distintas e distantes. Mas, por um outro lado, a trazido um certo transtorno para a língua portuguesa. Não temos como dimensionar os efeitos de tudo isso para os próximos anos, mas o que temos de certeza é que seremos responsabilizados por todas as mudanças, boas ou más.

Texto Publicado no Blog: http://macromidia.blogspot.com

ESCLARECIMENTO

Amados irmãos, Graça e paz!

Gostaria de me desculpa com todos que enviaram e-mail para mim. Eu tive como responder porque a google estava discriptografando todos os e-mails deixando-os inlegíveis.

O problema foi solucionado e por isso quero pedir a todos que mandem novamente suas soliciatações de exegeses.

E em breve nosso Blog terá muitas Novidades.

Agradeço a compreenção.

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