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Programa Verdade e Vida

terça-feira, 21 de outubro de 2008

História da Teologia Bíblica do NT

Parte 1

A Idade Média
Durante este período, o estudo bíblico esteve subordinado à dogmática eclesiástica. A teologia bíblica era usada apenas para endossar a tradição da Igreja e o princípio que fundamentava a construção teológica da época era a tradição como norteador e a Bíblia como ensino complementar.

A Reforma

Os reformadores reagiram contra o caráter não bíblico da teologia dogmática e insistiram que a teologia deveria estar fundamentada apenas na Bíblia. A Dogmática deve ser a formulação sistemática dos ensinos da Bíblia. (figuras importantes: Calvino e Lutero)

O Escolasticismo Ortodoxo

Os resultados alcançados pelos reformadores no estudo histórico da Bíblia foram esquecidos rapidamente, no período imediatamente posterior à Reforma, e a Bíblia foi mais uma vez utilizada sem uma perspectiva crítica e histórica, para servir de apoio à doutrina ortodoxa. A Bíblia foi considerada um livro isento de erros e contradições, assim como um livro sem desenvolvimento ou progresso. A Bíblia, em seu todo, foi considerada como possuindo um nível único de valor teológico. A História foi completamente absorvida pelo dogma e a filosofia tornou-se um ramo da dogmática.

A Reação Racionalista (1780-1840)

A teologia bíblica como disciplina é um produto do impacto do Iluminismo sobre os estudos bíblicos. No século dezoito surgiu uma nova perspectiva do estudo da Bíblia, a qual libertou-se gradativamente de todo controle eclesiástico e teológico interpretá-la com “completa objetividade”, encarando-se simplesmente como um produto da historia. Este movimento foi produzido por várias influências inter-relacionadas. O surgimento do racionalismo, uma reação ao supernaturalismo, o desenvolvimento do método histórico, o surgimento da crítica literária, foram fatores que resultaram em uma nova concepção acerca dos registros bíblicos, que deixariam de ser vistos como a Palavra de Deus, dada por inspiração do Espírito, mas como registros históricos humanos, como qualquer outra literatura antiga.Essas influências levaram à conclusão de que os estudiosos não deveriam procurar uma teologia na Bíblia, mas apenas a história da religião.

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