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Programa Verdade e Vida

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Imagem. Gramática Koinê.

EIKON, SIGNIFICADO, NOVO TESTAMENTO, GREGO, PALAVRA, IMAGEM
“Imagem”, “semelhança”, “forma”, “aparência”

CL eiken, deriva de eoika, que tem a força do tempo verbal do presente, e se traduz “ser semelhante”, “ser como” (da forma rara eike, atestada por Homero, e que significa “pareceu bom”, “apareceu”); significa “imagem”, “cópia”: (a) uma “pintura”; “estatua”, “figura” numa moeda, “figura” de um deus; (b) “comparação”, “símile”,(c) “imagem”, “semelhança”, “representação”. Conforme o pensamento gr., uma “imagem” participa da realidade daquilo que representa. A essência da coisa aparece na imagem, e.g., a própria divindiade está presente e operante na sua imagem (cf. a magia e os milagres operados através das imagens).

AT eiken se emprega para 5 palavras heb. diferentes, inclusive pesel (Is 40;19-20), tebunah (Os 13:2), demut (Gn 5:1), e semel e sêmel (Dt 4:16; 2 Cr 33:7), mas sua principal ocorrência é para traduzir selem (Gn 1:26-27; 5:1, 3; 9:6; 1 Sm 6:22; 2 its 11:18; Si 39[346; 73[72]:20; Ez 7;20; 16:17; 23:14; Dn 2:31) e selem (Dn 2:31;34-35; 3:1-18). Não tem equivaleirte heb. em Sab. 2:23, 7:26, 13:13, 16;14:15 17; 15:5; 17:21; Sir, 17:3,11, no período mosaico, eram totalmente proibidas as imagens (Ex 20:4; Dt 27:5). Isto porque a imagem não era a totalidade da realidade, e só confundiria o relacionamento de Israel com o Deus verdadeiro (Dt 4:16; 2 Rs 11:18). Entre os vizinhos de Israel, a imagens de um deus servia como meio de controlar o deus. Era uma fonte de poder nas mão do sacerdote nos seus relacionamentos com a divindade (cf. K. H. Bernhardt, Gott und Bild, 1956). Israel aprendeu a zombar da fabricação dos ídolos (Is 40:19-20), como também a ter terror deles (Ez 7:20; 8:5; 16:17; 23;14). Estas duas linhas de pensamento podem ser percebidas em Dn caps. 2 e 3, (--> Deutero-Isaías, Glossário.)

Em contraste com isto, o relacionamento entre Israel e Deus se baseia na Sua aliança e na Sua palavra. As imagens religiosas nada podem revelar da Sua natureza eidolon. Somente o homem pode ser chamado a “imagem” (selem) de Deus (Gn 1:26-27; 5:1 e segs.; 9:6). O alvo e o propósito da imagem de Deus no homem é o domínio sobre o mundo. “Deus colocou o homem no mundo como sinal da Sua própria autoridade, a fim de que o homem sustentasse os direitos de Deus como Senhor” (G. von Rad, Teologia do Antigo Testamento, I, 1973, 154; cf. Si 8:5-6; Sir. 17:3-4). (PPTZ1 Gn 1:26-27 declara que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, sem porém, explicar tal declaração. Parece claro, no entanto, à luz do conceito vetero-testamentirio do homem e a mulher, que os termos imagem e semelhança são sinônimos e referem-se ao ser humano como um todo:

Espiritualidade, razão, emotividade, moralidade, relacionamento extrasexual. Nos dizeres de von Rad, “a fé em Javé no considerou jamais Deus Como antropomorfo, mas, pelo contrario, encarou o homem como teomorfo” (op. cit., 153).

Gn 5:3 declara que Adão gerou Sete “em sua semelhança, conforme a sua imagem.” Muitas vezes tem se usado este verso como base para a idéia da perda da imagem de Deus pelo homem por causa do pecado. Gn 9:6, por sua vez, é reivindicado em defesa da tese contrária. Parece-me que este debate é estéril. O fato da Queda mostra a origem do pecado humano, o qual ocasionou a expulsão do homem da presença de Deus. Tendo o conceito acima sobre a imago Dei, é claro que o pecado a afetou serlamente, muito embora não a tenha destruído, o que seria impossível. Se tal acontecesse, o homem deixaria de ser homem, seria corno os animais. De qualquer forma, a imago Dei já não mais é vista perfeitamente no homem em virtude do pecado. (cf. D Kidner, Genesis, 19812,47-49, 75; A. A. Jones,NDB, 740.)

A idéia de a queda desfigurar a imagem de Deus se subentende em Sab. 2:23 (et Sab. 13-15). O judaísmo rabínico não questionava a imago Dei (“imagem de Deus”) em príncipio. Mesmo assim, considerava-se que ela, devido ao pecado do indivíduo, podia ser diminuída ou até perdida (cf. G. Kittel, TDNT II, 392 e segs.)

NT Em Mt 22:20; Mc 12:16; Lc 20:24, emprega-se eikõn da “imagem” do imperador sobre o denário. Os judeus piedosos odiavam estas moedas, não somente porque subentendiam a quebra do segundo mandamento, como também porque era o retrato de um soberano estrangeiro. (Sobre esta passagem, ver J. D. M. Derrell, “Render unto Caesar” em The Zealots and Jesus, ed. C. F. D. Moule e E Banimod [no prelo]; César.)

No Apocalipse, a imagem da besta (13:14; Animal; Número) uma imagem cultual (talvez aquela do imperador, ou do Nero redivivus [cf. R. H. Charles, The Revelation of St. John, ICC, I, 1920, 3601). A adoração dela acarreta a apostasia. O Mundo clássico tinha um conceito de imagens dos deuses que falavam e se movimentavam (Ap 13:15); cf. Charles, (op. cit., 361).

Em Hb 10:1 eikon significa a forma verdadeira das coisas boas que hão de vir, forma esta que surgiu em Cristo, em contraste com a Lei que é mera sombra deste coisas. Em 2 Co 4:4 e Cl I :15, declara-se que Cristo é a imagem ou semelhança de Deus. Em Cristo, vemos a Deus (cf. Jo 149). Ao participar em Cristo, o homem ganhou de volta a imagem de Deus (Rm 8:29) que era o propósito original de sua criação (1 Co 11:7). Cristo realizou o destino do homem no sentido de ser a imagem de Deus que foi desfigurada mediante o pecado. Em comunhão com Cristo, somos transformados para ser imagem dEle (Ef 4:24; Cl 3:10). Paulo pode falar desta transformação como sendo um acontecimento presente (2 Co 3:18; Ci 3:10), e também como um evento escatológico, ainda no futuro (1 Co 15:49; Fp 3:21). “Como todos os dons dos quais os cristãos participam, o eikón é aparchen [“primícias”, Sacrifício. Isto significa que já agora é assim, mas que também ainda ha de ser” (G. Kittel. TDNT Ii, 397). Tg 3:9 repete a declaração do VT de que o homem foi criado semelhante a Deus.

O. Fleder

Impressão! Gramática Koinê.

GREGO, NOVO, TESTAMENTO, SIGNIFICADO, ESTUDO, PALAVRAS, TEOLOGIA, CHARAKTER
(charaktér), “impressão”, “carimbo”, “reprodução”, “representação”, “aparência externa”, “forma”.

CL e AT charakter (de Ésquilo em diante) é um subs. derivado de charasso, “entalhar”, “endentar”, e significa alguém que afia ou risca, e, mais tarde, a pessoa que escreve em pedra, madeira ou metal. A partir dai, veio a significar “gravador em relevo”, e uma “matriz” para fazer moedas, e, depois disso, encarando o resultado, o “rolevo” feito na moeda, “caráter” de quem escreve, “estilo”. Finalnente, veio a significar a estrutura básica física e psicológica que a pessoa recebe ao nascer, que é exclusiva para a pessoa, e que não pode ser mudada mediante a educação ou o desenvolvimento, embora possa vir a ser oculta ou apagada. Em Filo, a alma humana é chamada o charakter do poder divino, e o Logos é chamado o charakter de Deus (cf. Leg. All. 3, 95-104; Ebr. 133, 137; Rer. Div. Her. 38; Plant. 18; Det. Pot. Ins. 83).

Este conceito não pode realmente ser achado no AT, embora nos lembre levemente das passagens acerca da imago Dei. A palavra se acha na LXX (e.g. Lv 13:28), mas sem significado teológico específico (para Heb. sarebet, “cicatriz”).

NT charakter se acha uma só vez no NT. Cristo é o charakter tês hypostaseos autou, “a expressão exata do Seu Ser [de Deus]” (Hb 1:3), i.e, Aquele sobre Quem Deus carimbou ou imprimiu o Seu Ser. Assim, o uso neotestamentário é inteiramente diferente do nosso conceito moderno do caráter que se desenvolve mediante uma vontade que busca conformar-se a princípios. De modo semelhante, quando Hb. 5:8 declara que Jesus aprendeu a obediência mediante aquilo que sofreu, não há qualquer idéia do nosso conceito da formação do caráter. Provavelmente tem a ver com a obediência do Filho ao Pai, que foi testada mediante a tentação (O. Michel, Der Brief an die Herbrizer) CEK 133 196612 ad loc. O Filho possui a impressão da natureza de Deus, assim como é a — apaugasma tês doxés tou theou, “a efulgência do esplendor de Deus” (NEB). Aquele que O vê e O reconhece, vê e conhece o Pai (Jo 14:7 e segs.); cf. também — eikon tou theou, “a imagem de Deus”.

O contexto de Hb cap. 1 torna claro que o propósito do escritor era ressaltar a glória do Filho que entrara na história, e a natureza sem igual da revelação de Deus mediante Aquele que era sem igual. No v. 3, provavelmente temos um hino primitivo, assim como em Fp 2:6 e segs. e 1 Tm 3:16. O Filho que controla o começo e o fim (v. 2), tem relacionamento sem igual (a) com Deus cuja efulgência (apaugasua) e impressão (charakter) Ele é; (b) com o universo que Ele sustenta; e (c) com a igreja, a qual Ele purificou do pecado. A Epístola se ocupa, igualmente, com o Cristo pre-existente, histórico e glorificado, em Quem temos nosso verdadeiro Sumo Sacerdote. F. F. Bruce, comentando a palavra, charakter, escreve: "Assim como a imagem e inscrição numa moeda correspondem exatamente ao desenho e as palavras na matriz, assim também o Filho de Deus "traz a própria impressão da Sua natureza" (RSV).

A palavra gr. charakter, que ocorre somente aqui no Novo Testamento, expressa esta verdade ainda mais enfaticamente do que eikon, que se emprega noutros lugares para denotar Cristo como sendo a "imagem" de Deus (2 Co 4:4; Cl 1:15), Assim como a glória realmente subsiste na efulgência, assim também a substância (Gr. hypostasis) de Deus realmente subsiste em Cristo, que é sua impressão, representação e encarnação. Aquilo que Deus é essencialmente, tomou-se manifesto em Cristo. Ver a Cristo é ver como é o Pai" (Commentary on the Epistle to the Hebrews, NLC, 1964, 6).

J. Gess

segunda-feira, 18 de julho de 2011

vamos EXPLICAR?

GREGO, NOVO TESTAMENTO, DEIKNYMI, SIGNIFICADO, TEOLOGIA
deiknymi “mostrar”, “explicar”, “comprovar”

CL & AT deiknymi ocorre no gr. cl. de Homero em diante. Acha-se também nas inscrições e papiros. Na LXX, acha-se como tradução de 12 verbos heb. diferentes, mas mais freqüentemente de ra'âh, “ver”, no hiphil, 1.6: “fazer ver”, “mostrar”: e.g. Gn 12:1: “Ora disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e vai para a terra que te mostrarei” (cf. Gn 41:28; Ex 25:9[8], 40[39]:1; Nm 8:4; 13:26[28]; Dt 1:33; 3:24; Js 7:14; Jz 1:24; Si 4:6; 50[49]:23; 59[58]:10; 60[59]:13; 71 [70]:20;78 [77]:11; 85 [84]:17; 91[90]:16; Am 7:1, 4, 7; Is 9:2). Embora esse sentido seja normalmente secular, adquire significado teológico quando Javé “mostra” alguma coisa.

NT 1. deiknymi ocorre no NT nos seguintes sentidos:

(a) “indicar”, “fazer conhecido” algo ou alguém para uma pessoa: os reinos, nas tentações de Jesus (Mt 4:8; Lc 4:5; Tentar); “mostrar-se” ao sacerdote (Mt 8:4; Mc 1:44; Lc 5:44; cf Lv 13:49; Leprosos); um cenáculo (Mc 14:15; Lc 22:12); um padrão (Hb. 8:5; cf. Ex 25:40; Tenda); as mãos do Cristo ressurreto (Jo 20:20) os sinais (Jo 2;18; Milagre); visões (Ap 1:1; 4:1; 21:9-10; 22:1, 6, 8; cf. Zc 3:1); o Pai (Jo 14:8-9); uma revelação (Jo 5:20); a parusia (1 Tm 6:15); um caminho, i.e o caminho mais excelente do amor (1 Cor 12:31); (b) “explicar”, “comprovar” (Tg 2:18; cf. 3:13; 4. Justiça); o caminho de sofrimento de Jesus (Mt l6:21); as visões do Pedro que revelaram que os gentios deviam ser admitidos na igreja (At 10:28).

2. Ocorrem também os seguintes compostos:

(1) anadeiknymi significa “mostrar com clareza”, “revelar” (At 1:24, a escolha de um sucessor de judas), “nomear” (Lc 10:1, os Setenta). anadeixis significa “comissionamento”, “instalação”, mas, no NT, “manifestação” (Jo 1:80, dizendo acerca de João Batista: viveu nos desertos até o dia em que havia de manifestar-se a Israel).

(2) deigmatiza, “desmascarar”, “fazer exemplo de”, e.g. uma adúltera (Mt 1:19), “zombar de”, “demonstrar” (C1 2:15); cf. deigma, “exemplo” (Jd 7); de onde provem hypodeigma e paradeigmatizõ (Imagem).

(3) apodeixis é discutido abaixo [na edição textual] em separado.

C. Brown

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Aprender mais Grego!

Impedir, evitar, proibir

Impedimentos podem assumir uma variedade de formas. Podem ser sólidos e físicos (como rochas) ou psicológicos (como a falta de entendimento).

Podemos nos encontrar com eles de repente, de uma só vez, ou como impedimentos contínuos. Podem afetar um plano específico, ou a totalidade do nosso ser. Os vbs. gr. enkoptõ e kolyor correspondem a esta variedade de significados. Enkoptõ denota um obstáculo temporário (originalmente militar). Kolyor, do outro lado, geralmente significa um obstáculo humano que freqüentemente afeta a totalidade da pessoa, e, no NT especificamente, o relacionamento entre o indivíduo e Deus.

GREGO, ENKOPTO, SIGNIFICADO, ESTUDO, TEOLOGIA
enkopto “impedir”, “frustrar”, enkope “impedindo”, “impedimento”, enkopen didonai tini “impedir algo”

CL e AT O vb. enkopta, composto de en (“em”) e koptõ (“ferir”), originalmente significava “amassar” ou “fazer corte em”. O significado de “impedir” surgiu do seu emprego militar. Durante uma retirada, a estrada pode receber cortes (i.e, ser quebrada) a fim de atrasar o inimigo que persegue. O subs. enkope, portanto, originalmente denotava meramente um impedimento temporário (cf. proskomma, Ofensa), e somente bem mais tarde (século I a.C.) um impedimento permanente. O vb. seguido pelo dat. (no NT pelo acus., por analogia com kólyo). Um infin. que se segue, acha-se freqüentemente no gen. (a ser traduzido no NT quase como consecutivo, por “e assim”; Funk § 400, 4; cf. Rm 15:22) O infin. que se segue é acompanhado freqüentemente por me ou me ou, o que depende se a expressão se emprega de modo positivo, negativo ou interrogativo, uso este que nos parece pleonástico (Funk § 429; cf. G1 5:7). Nem o subs, nem o vb. ocorrem na LXX. Os verbos de “impedimento” no AT não têm os matizes especiais de enkopto.

NT O subs. ocorre uma vez, e o vb. 5 vezes (3 vezes em Paulo e uma vez cada em Atos e 1 Pedro). No NT, estas palavras indicam uma ocorrência que impede o progresso no âmbito da fé ou da vida cristã, causando uma paralisação que, se não é permanente, pelo menos é momentânea. Semelhante impedimento sempre é de um tipo que pode ser vencido.

A proclamaçao do —> evangelho poderia, desta forma, ter sido impedida, se Paulo tivesse aceitado pagamento das igrejas que vieram a existir como resultado da pregação dele (1 Co 9:12). Este impedimento não era de conseqüência permanente, mas, mesmo assim, era considerável em certos casos. Paulo, em tais casos, abria não dos seus direitos (exousia), que, em si mesmos, no podiam ser contestados; a minação de Paulo a Roma, outrossim, somente foi adiada pelo fato de ele precisar completar emprestimos aos quais dera início noutros lugares (Rrn 15:22). Paulo queria ir à Tessalônica, mas —> Satanás repetidas vêzes impediu a visita (1 Ts 2:18). Já não é possível determinar qual o obstáculo que Paulo classificou como obra de Satanás. Pode ter sido uma doença (2 Co 12:7; cf. sobre este aspecto Fp 2:25-30) ou as maquinações dos judeus (1 Is 2:15-16).

Em Gl 5:7 a vida cristã é comparada com uma corrida na qual os falsos mestres formam os obstáculos. O verdadeiro caminho da fé tem sido submetido a perigos da parte de cristãos judaicos sectários, legalísticos, e com inclinações gnósticas (assim W. Schmithals e K. Wegenast; ver a bibliografia), porque perverteram o evangelho (1:7) e sua ameaça é a destruiçao da igreja (4:17).

Uma insuficiência de conhecimento (art. ginõsko; cf. B. Reicker, ver a: bibllografia) também pode agir como impedimento às orações dos homens (1 Pe 3:7). O problema é que, sob a influência de costumes pagãos que prevaleciam, os homens tendiam a desprezar suas esposas ao invés de as reconhecerem como parceiras. A passagem não diz respeito as orações em comum dos casais, nem ao casamento como obstáculo à oração. Conceitos semelhantes de impedimentos ocorrem em 1 Cor 13:1 e 11:20-29 (onde não se emprega o vb.). No primeiro trecho, trata-se da falta de amor que impede a pregação eficaz, e, no segundo, a falta egoística de consideração fraternal que inibe a celebração apropriada da —> Ceia do Senhor.

As versões aram. e sir., bem como a ref. enganosa a Jó 19:2 e Is 43:23 (que tem enkopon e nao enkopon poiein) resultaram na tradução errônea de enkopto como “cansar” em At 24;4 (KW, Moffatt). O sentido básico de enkopto, no entanto, faz bom sentido; “Para não te atrasar mais i.e, no cumprimento dos teus deveres administrativos, por causa deste discurso demorados” (cf, F. F. Bruce, The Acts of the Apostles, 19522, 421; E. Haenchen, The Acts of the Apostles, 1971, 653). “Sobrecarregar”, “ser obstáculo” ou “deter” também são traduções possíveis (G. Stillano MATT III 855; Arndt, 215).


C. H. Peisker

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