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Programa Verdade e Vida

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

TEOLOGIA NO NOVO TESTAMENTO

d) O Período Sírio (204-166 aC) Os egípcios enviaram uma embaixada a Roma pedindo-lhe ajuda contra Antíoco. Acedendo ao pedido, Roma mandou um exército, que a principio não obteve êxito. Finalmente, porém, eles obrigaram Antíoco a evacuar toda a região ao ocidente e ao norte das montanhas do Taurus. Numa incursão ao oriente para financiar a guerra, Antíoco foi morto pelos habitantes da província de Elimais enquanto saqueava um templo de Júpiter.
O reinado de seu sucessor Seleuco Filópater não apresentou nenhum fato de relevo. Mas com a ascensão de Antíoco Epifânio (“a manifestação de Deus”), teve início uma das mais sombrias épocas da história judaica.
Onias, exercia o sacerdócio em Jerusalém quando Epifânio começou a reinar. Visto que os gregos desejavam helenizar os judeus, Epifânio vendeu o cargo de sumo sacerdote ao irmão de Onias, por trezentos e sessenta talentos. Onias fugiu da cidade. O usurpador mudou de nome; de Jesus passou a chamar-se Jasão, colaborando dessa maneira com Antíoco em seu esforço de impor a cultura e religião grega aos judeus. Os velhos costumes hebreus e suas práticas religiosas foram desestimulados; judeus foram enviados a Tiro a fim de tomar parte nos jogos em homenagem ao deus pagão Hércules, e em seu altar eram oferecidos sacrifícios. Finalmente, Menelau, outro irmão, fez oferta maior que a de Jasão pelo sacerdócio e intensificou o ataque ao judaísmo.
Com a ida de Antíoco Epifânio ao Egito para sufocar o levante, correu o boato de que ele fora morto e os judeus começaram a celebrar o fato com grande alegria. Sabedor disso, ele voltou a Jerusalém, sitiou e tomou a cidade, e massacrou quarenta mil judeus. Para mostrar seu desprezo pela religião judaica, entrou no Santo dos Santos, sacrificou uma porca sobre o altar, e espargiu o sangue sobre o edifício. Por sua ordem o templo passou a ser templo do Zeus Olímpio; proibiram-se culto e os sacrifícios judaicos que foram substituídos pelos ritos pagãos. Proibiu-se a circuncisão, e a mera posse de uma cópia da Lei se tornou ofensa punível com a morte.
Os judeus resistiram. Um homem chamado Eleazar, idoso escriba de elevada posição, foi morto porque se recusou a comer carne de porco. Um após outro, a mãe e seus sete filhos tiveram a língua cortada, os dedos das mãos e dos pés amputados, e lançados num tacho fervente. Um grupo de resistentes, em número aproximado de mil pessoas, foi atacado no sábado. Recusando-se a quebrar as proibições sabáticas, foram mortos sem luta.
Uma família de classe sacerdotal, chamada asmoneus, resistiu vigorosamente aos éditos. Quando os emissários da Síria tentaram fazer cumprir os decretos de Epifânio, Matatias, pai da família chamada macabeus, recusou-se a adorar os deuses pagãos. Havendo-se apresentado outro cidadão para oferecer sacrifício no altar aos deuses pagãos. Matatias matou-o então ele conduziu um bando à região desértica onde Davi havia, por tantos anos, eludido a Saul.
Aos poucos cresceu o número dos que se puseram ao lado dos macabeus. Os Sírios laçaram três campanhas contra esses fiéis judeus, uma pelo próprio Antíoco Epifânio; mas nenhuma teve êxito. Algum tempo depois morreu Epifânio e irrompeu a guerra civil. Judas Macabeu, que sucedera a seu pai Matatias, estendeu seu controle sobre grande parte da palestina, incluindo partes de Jerusalém. Três anos após o dia de sua profanação, o templo foi purificado e os sírios estabeleceram a paz com os judeus.

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